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Igreja Evangélica Reformada de Angola

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Igreja Evangélica Reformada de Angola
Classificação Protestante
Orientação Calvinista
Teologia Reformada Continental
Associações Concílio Mundial das Igrejas[1] e Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2]
Área geográfica Angola
Origem 1925 (99 anos)
Ramo de(o/a) Igreja Reformada Suíça e Igreja da Inglaterra
Separações 1984: Igreja Presbiteriana de Angola
Congregações 452 (2006)[1]
Membros 200.000 (2006)[1]

A Igreja Evangélica Reformada de Angola (IEPA) é uma denominação cristã protestante reformada, formada em Angola, em 1925, a partir da fusão de missões da Igreja Reformada Suíça e Igreja da Inglaterra no país.[3][4][5][6]

Em 1922, o missionário Archibald Patterson, enviado pela Igreja da Inglaterra iniciou a plantação de igrejas em Angola. Posteriormente, missionário da Igreja Reformada Suíça se estabeleceram no país. Em 1925, as duas missões se uniram e formaram a Igreja Evangélica Reformada de Angola (IERA), na Província do Uíge (norte). Durante a Guerra de Independência de Angola a igreja sofreu severa perseguição das autoridades portuguesas. Suas propriedades foram destruídas e muitos membros se esconderam ou fugiram para países vizinhos. Após a independência, as paróquias foram gradualmente reconstituídas e a igreja voltou a funcionar.[1][3][5][7]

Em 1977, a IERA e outras igrejas fundaram o Conselho das Igrejas Evangélicas em Angola e a IERA tornou-se membro do Seminário Unido Emmanuel no Huambo, que se tornaria posteriormente a Universidade Protestante de Angola. A igreja também criou seu próprio instituto bíblico.[1][3][8][5]

A denominação se distanciou do anglicanismo e se definiu cada vez mais dentro da Fé Reformada, embora uma minoria dentro de suas igrejas tenha continuado a se considerar anglicana[4][7] Em 1984, um grupo de membros se separou e formou a Igreja Presbiteriana de Angola.[9]

A partir de 2010, a denominação tornou-se ativa na conscientização e combate ao contágio de AIDS em Angola.[10]

A Igreja Evangélica Reformada de Angola subscreve o Credo dos Apóstolos, Catecismo de Heidelberg e Segunda Confissão Helvética. Além disso, permite a ordenação de mulheres.[1][5]

Organizações inter-eclesiásticas

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A igreja é membro do Concílio Mundial das Igrejas[1] e Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas.[2]

Referências

  1. a b c d e f g «Concílio Mundial das Igrejas: Igreja Evangélica Reformada de Angola». Consultado em 8 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 23 de julho de 2022 
  2. a b «Concílio Mundial das Igrejas: Membros». Consultado em 8 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 30 de dezembro de 2015 
  3. a b c Benedetto, Robert; Donald K. McKim (2010). Historical Dictionary of the Reformed Churches (em inglês). ISBN 9780810870239. [S.l.: s.n.] p. 441. Consultado em 10 de agosto de 2015 
  4. a b Buchanan, Colin (22 de outubro de 2015). Historical Dictionary of Anglicanism (em inglês). [S.l.]: Rowman & Littlefield Publishers. p. 62. ISBN 9781442250161. Consultado em 17 de junho de 2022 
  5. a b c d «Igreja Evangélica Reformada de Angola». Reformiert Online. 20 de fevereiro de 2004. Consultado em 11 de julho de 2022. Arquivado do original em 12 de agosto de 2007 
  6. Diniz Kapapelo (14 de março de 2022). «Igreja Evangélica Reformada de Angola lança pedra para construção do templo central». Portal de Angola. Consultado em 11 de julho de 2022 
  7. a b «Igreja Evangélica Reformada de Angola busca suas raízes anglicanas». 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 11 de julho de 2022 
  8. McGoldrick, James E.; Richard Clark Reed (2012). Presbyterian and Reformed Churches. A Global History (em inglês) Segunda ed. Grand Rapids: Reformation Heritage Bookd. ISBN 978-1-60178-349-3. Consultado em 17 de junho de 2022 
  9. «Igreja Presbiteriana de Angola». Reformiert Online. 20 de fevereiro de 2004. Consultado em 11 de dezembro de 2021 
  10. «Relatório da Igreja Evangélica Reformada de Angola» (PDF). 30 de julho de 2010. Consultado em 23 de julho de 2022